domingo, 31 de julho de 2011

A carne como alimento - uma pequena reflexão (Parte I)

Desde os primórdios da humanidade que a alimentação revela comportamentos culturais variados. É aforismo amplamente difundidos por médicos e nutricionistas que "somos o que comemos", e tal frase é reveladora da vinculação daca vez maior entre alimentação e saúde, tão presentes na sociedade atual.
A ciência tem ditado as regras e os valores em relação à comida de nossa sociedade através dos tabus e proibições criados pela nutrição. Barreiras de diversas ordens sejam religiosa, ideológicas ou folclórica, estão sempre presentes na nossa mesa.
Aprendemos ao longo da nossa vida, que não podemos viver sem comer carne devido ao seu alto teor de proteína. Alguns dizem até que sem carne o corpo "enfraquece", até chegar à desnutrição. É certo que a carne é um alimento. Também é certo que os efeitos maléficos deste alimento têm desencadeado uma série de problemas para a saúde do corpo físico e do corpo espiritual ao homem.
Podemos enumerar uma série de malefícios, emplamente difundidos em compêndios de alimentação natural, em livros de nutrição, revistas e textos em geral. Dentre estes há o fato de a carne ser de um animal desvitalizado; seu excesso de gordura saturada provoca o colesterol; os antibióticos ingeridos pelo animal, contidos nãs rações químicas causam a resistência do organismo às bactérias, sem falar também nas vacinas, resíduos de pesticidas como o DDT e carapaticidas, nos hormônios sintéticos para aumentar a produção de leite e todos os efeitos colaterais advindos, tais como o crescimento dos seios nos garotos e a menstruação precoce nas meninas.
Dizem que a carne vermelha é uma espécie de suave veneno da alimentação e que sua ingestão prolongada e excessiva pode causar câncer do estômago e de cólon. A sua digestão é lenta e por ser pobre em fibras, o processo de digestão deixa substâncias no organismo que não são aproveitadas nem dispensadas na excreção. Associada a toda uma dieta também pouco rica em fibras, pode causar prisões de ventre. E aí está a raiz de um grande mal. O bolo alimentar constante desse tipo de dieta faz com que as toxinas das fez es fiquem em maior contato com a parede do intestino.
Muitas religiões contêm  leis alimentícias que se preocupam com a saúde do ser humano e com o sofrimento dos animais. Algumas delas incentivam o vegerarianismo, a exemplo do Judaísmo, Hinduísmo, Budismo, dentre outras. Muitas delas afirmam que certos alimentos baixam a nossa energia, comprometendo e dificultando nossos esforços de elevação espiritual.
Até se tornarem carnes nos açougues ou em qualquer supermercado, os animaos são submetidos à grande crueldade, tratados como coisas - começando pelos métodos utilizados para a engorda, o transporte em condições miseráveis e o abate - tudo isso revela a falta de respeito do homem pelos direitos dos animais. Os documentários "A CARNE É FRACA" e "TERRÁQUEOS" retratam, de forma contundente, toda a crueldade a que são submetidos estes animais antes de chegarem às mesas da maioria da população.
Sem querer aprofundar o tema, mas destacar o pensamento de grandes personalidades a respeito da abstenção de comer carne, é imperioso constatar que milhares de pesoas conseguiram e conseguem viver, e muito bem, sem precisar de animais para alimentar-se, a exemplo de Mahatma Gandhi, Sócrates, Einstein, dentre outros.

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