quinta-feira, 24 de março de 2011

Alegria de SER

Imagem da Net

Para que sintamos como nos deixamos ser dominados pelo tempo psicológico, experimentemos usar um critério simples.
PERGUNTEMO-NOS: existem alegria, naturalidade e leveza no que estou fazendo?
Se não existirem, é porque o tempo está encobrindo o momento presente e estamos percebendo a vida como um "encargo, peso ou uma luta".
A ausência de alegria, naturalidade ou leveza no que estamos fazendo não significa, necessariamente, que precisamos mudar o que estamos fazendo. Talvez baste mudarmos o como. "COMO" é sempre mais importante do que o "que".
Verifiquemos se podemos dar muito mais atenção ao fazer, do que ao resultado desejado atrvés do fazer. Estejamos por inteiro. Isso implica que aceitamos totalmente o que "É", porque não se pode viver por inteiro alguma coisa e, ao mesmo tempo, criarmos resistência.
Ao respeitarmos o agora toda a luta e infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e naturalidade.
Ao agirmos com  a consciência do momento presente, tudo o que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples ação.
NÃO NOS PREOCUPEMOS com o resultado da nossa ação, basta dar atenção à ação em si. O resultado surgirá espontaneamente. Essa é uma valiosa prática espiritual.
Ao fim desta luta compulsiva contra o Agora, a alegria do SER passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que a nossa atenção se volta para o Agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz. Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação - não o olhamos mais como salvação.
 Não estaremos presos aos resultados, sucesso ou fracasso nenhum deles terão o poder de alterar o estado interior do nosso Ser.
 Na ausência do tempo psicológico, o nosso sentido do eu interior provém do Ser, não do nosso passado pessoal. Assim, desaparece a necessidade psicológica de nos tornarmos uma outra pessoa diferente do que já somos.
No mundo, levando em conta a "situação de vida", podemos nos tornar ricos, conhecidos, bem-sucedidos, livres disso ou daquilo, mas na dimensão mais profunda do Ser, estamos completos e inteiros AGORA.
Dentro de nós já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo. Nosso grande desafio é retirar o excesso e completá-la.

Texto adaptado do livro Praticando o poder do agora.


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